sábado, 11 de abril de 2020

5 princípios básicos para melhorar sua vida financeira

Organizar a vida financeira não é difícil. Pode exigir alguns sacrifícios, mudança de mentalidade e muita disciplina, mas é perfeitamente possível a qualquer um reorganizar as finanças, deixar as dívidas para trás e construir um patrimônio capaz de gerar uma renda capaz de melhorar muito sua qualidade de vida. Nesse post, abordo 5 princípios básicos que levarão à sua independência financeira!

1. Aja diferente dos outros


Um dizer básico de vários livrinhos idiotas de auto-ajuda é: "se você faz exatamente o que sempre fez, como espera obter resultados diferentes"? Apesar de eu não gostar de auto-ajuda, essa é uma frase que faz sentido. Uma variação dela seria a seguinte: "se você faz exatamente o que os outros fazem, como espera obter resultados diferentes dos obtidos por eles?".

Muitas vezes, a grama dos vizinhos nos parece mais verde do que realmente é. E acabamos imitando práticas ruins deles acreditando que eles têm um estilo de vida melhor que o nosso. Assim começa uma competição idiota: ele compra um carro novo e você passa, automaticamente, a necessitar de um carro novo. Ele compra roupas de grife e lá vai você atrás dele. Ele compra um apartamento no Noroeste e lá se vai você atrás.

Nada contra o desejo de ter esses bens. Mas você deveria pensar: será que ele realmente tem condições de ter esse estilo de vida? Será que ele não está se endividando mais do que pode para manter as aparências? Às vezes, a grama é verde, mas o interior da casa está completamente deteriorado. Mais importante, pergunte-se a si mesmo: "será que eu tenho condição de seguir o estilo de vida dele"? Há alguns dias, vimos a história de um americano que conseguiu se aposentar aos 30 anos - e tudo por ter decidido abandonar o estilo de vida estimado pelos outros.

2. Viva abaixo dos limites de sua renda


Veja bem: eu disse abaixo, e não nos limites de sua renda. Se você ganha R$ 1.000, não gaste R$ 1.000, gaste R$ 800. Se você ganha R$ 10.000, não gaste R$ 10.000, gaste R$ 6.000. O que "sobrou" deve ser religiosamente investido todo mês.

Esse raciocínio também se aplica aos "aumentos salariais". Se você ganhou R$ 100 de aumento, poupe uma parte do aumento em acréscimo ao que já poupava. Recebeu aumento para R$ 1.200 e quer aumentar o estilo de vida? Tudo bem - aumente suas despesas para R$ 900, não para R$ 1.000, e passe a economizar R$ 300 por mês. Sua renda aumentou de R$ 10.000 para R$ 12.000? Então aumente as despesas para R$ 7.000, mas economize R$ 1.000 adicionais.

Somente assim você poderá fugir da corrida dos ratos de que fala Kyiosaki e poderá começar a pensar em construir sua independência financeira.

Para viver abaixo dos limites de sua renda, trate o dinheiro economizado mensalmente como se fosse uma despesa. Assim como você paga conta de água e luz, o dinheiro das economias deve ser tratado como uma despesa. Assim que o salário cair na sua conta, invista a quantia estipulada. Pague-se a si mesmo antes de pagar os outros!

Se você simplesmente ganha tão pouco que não consegue economizar nada mesmo enxugando ao máximo suas despesas mensais, então invista em si mesmo para ganhar mais. Faça um curso, tente conseguir um emprego extra - enfim, tente sair da situação crítica para conseguir um pouco de folga.

3. Construa um colchão de segurança em investimentos menos voláteis


Não invista todo o seu dinheiro em aplicações financeiras voláteis demais. Você nunca sabe quando precisará de dinheiro para as despesas mais inesperadas que podem surgir. Você pode perder o emprego, pode ficar doente e precisar de um extra para cobrir algumas despesas médicas, ou fazer algum reparo em casa. Nunca se sabe.

Por isso, é preciso ter algum dinheiro em aplicações menos rentáveis, mas mais estáveis ao longo do tempo, como poupança, CDB, fundos DI, títulos do Tesouro Direto (LFT!! - há outros títulos muito voláteis).

Claro, pode acontecer de, no futuro, você até pode ter um patrimônio financeiro tão significativo que poderá abrir mão do colchão de segurança, porque mesmo em uma eventual necessidade em tempos de queda o capital necessário para suprir suas necessidades imediatas pode ser tão pequeno em comparação com seu patrimônio que não faria tanta diferença assim ter alguns poucos investimentos em aplicações menos voláteis.

Mas, no início, siga essa regra com disciplina. Acredite: você não quer ter que vender suas ações depois de 30% de queda porque não se planejou para pagar por um imprevisto.

4. Estude e aprenda a investir melhor


Investir demanda algum tempo e disciplina. E demanda conhecimento. Portanto, procure bons livros sobre investimentos nos mais diversos ativos, a fim de aumentar suas possibilidades. Com isso, você passará a enxergar melhor as oportunidades do mercado e a ter melhor rentabilidade.

Leia mesmo que você não tenha muito tempo para se dedicar aos investimentos. Mesmo que você só possa investir em fundos de investimento, porque não vai ter tanto conhecimento assim para decidir por si só onde investir, pode valer a penas estudar para definir uma estratégia de investimento nos fundos.

5. Invista e… reinvista!


O produto dos seus investimentos deve ser reinvestido com disciplina nos primeiros anos (primeiras décadas?). A diferença de resultados entre uma aplicação com reinvestimento da renda para outra em que não há reinvestimento é absurda!



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