quarta-feira, 14 de maio de 2008

As Regras de Investimento mais Famosas

1- Livro: Como Ganhar Dinheiro no Mercado Financeiro,
Rafael Paschoarelli, Editora Campus/Elsevier

A Regra do 72
Existe uma regra que costuma funcionar com razoável precisão. A regra do 72 diz em quantos anos seu capital dobra aplicado a determinada taxa. A regra é muito simples: divida 72 pelo retorno anual esperado e você obterá o número de anos que levará para seu capital dobrar. Por exemplo, se o retorno esperado for de 10% ao ano, divida 72 por 10 e você obterá 7,2 anos. Esse não é um valor exato, mas está muito próximo do real.

2 - LIVRO: Aprenda a Operar no Mercado de Ações,
Alexander Elder, Editora Campus/Elsevier

A SOLUÇÃO DOS 2%
Limite sua perda em qualquer operação a 2% de sua conta de operações no mercado. Essa regra se refere apenas à parcela do patrimônio que você destinou às operações de mercado. Abrange dinheiro em caixa e em conta corrente, aplicações financeiras de liquidez imediata e o valor de mercado de todas as suas aplicações. Não inclui sua casa nem a previdência privada. É simples: suponha que você esteja operando com uma conta de 50 000 reais. Você quer comprar as ações XYZ, que hoje estão sendo negociadas a 20 reais. Sua meta de lucro é de 26 reais, com um stop, que é seu limite de perdas, de 18 reais. Quantas ações XYZ você pode comprar? Dois por cento de 50 000 reais são 1 000 reais, o seu risco máximo aceitável.

Comprar a 20 reais e colocar um stop a 18 reais significa arriscar 2 reais por ação. Divida o risco máximo aceitável pelo risco por ação para descobrir quantas ações comprar. Dividindo 1 000 reais por 2 reais obtêm-se 500 ações. Em tese, essa é a quantidade máxima admissível de ações que você pode comprar. Mas, na prática, deve ser até menos, pois você pagará comissões e todos os custos devem se enquadrar nos 2%. Portanto, 400 ações em vez de 500 é o limite máximo para essa operação.

A REGRA DOS 6%
Sempre que o valor de sua conta cair mais do que 6% além do valor de fechamento no fim do mês anterior, pare de operar durante o restante do mês. Calcule seu patrimônio todos os dias, abrangendo dinheiro em caixa e em conta corrente, aplicações financeiras de liquidez imediata e o valor de mercado de todas as suas posições em aberto. Pare de operar assim que seu patrimônio cair 6% abaixo de onde se situava no último dia do mês anterior. Feche todas as posições que ainda estejam abertas e passe o resto do mês fora de campo.

3 - LIVRO: Investindo em Ações. Os primeiros Passos. As Dicas do Sr. Alceu.
José Godoy, Luiz Gustavo Medina, Marco Antonio Gazel Junior, Editora Saraiva

LIMITE AS PERDAS
O termo stop vai se tornar muito familiar a partir do momento que você comprar sua primeira ação. O stop pode ser definido como um preço preestabelecido que, quando atingido por um determinado ativo, gerará uma venda, seja com ganhos ou com perdas. Para simplificar, veja a simulação de um operação. Você decidiu comprar a ação XYZ por 10 reais e aceita perder 8% nessa operação; logo, o stop deverá ser de 10 reais (8% x 10 reais = 9,20 reais). Esse é seu ponto de stop; se bater esse preço, você deverá vender sua ação. O ponto de stop pode e deve ser revisado de tempos em tempos. A sugestão é sempre elevar o stop na medida em que o valor da ação suba. Se a ação se valorizar e atingir 11 reais você pode revisar o stop para 10,50 reais, por exemplo, garantindo um ganho na operação, mesmo que a ação volte a cair. Revisar o stop para cima impedirá que em algum momento você tenha mais chance de perder do que de ganhar.

4- LIVRO: O Investidor em Ação. Gestão de Investimentos para Pessoas Físicas.
Luiz Francisco Rogé Ferreira, Editora Qualitymark

PARIDADE COM O IBOVESPA
A melhor maneira de compor uma carteira de investimentos é procurar maximizar o retorno dessa carteira por unidade de risco. Existem cálculos de otimização que fornecem exatamente qual a proporção de cada ativo de risco na composição da carteira. Porém, são cálculos bastante complexos e difíceis de realizar. A única maneira de garantir que uma carteira de investimentos seja eficiente é fazer com que ela seja exatamente igual (nas mesmas proporções) à carteira de mercado utilizada — Ibovespa ou outro referencial. Dessa forma, caso o investidor não seja avesso a arriscar e escolha correr o risco de mercado (volatilidade do retorno dos ativos pertencentes à carteira de mercado), ele deve comprar os papéis que compõem essa carteira na exata proporção em que eles fazem parte dele.

FUJA DO RISCO
Um investidor avesso ao risco pode montar uma carteira que permita que ele não corra o risco oriundo da carteira de mercado. O investidor deverá aplicar 50% de seus recursos disponíveis para investimento em ativos em renda fixa, com remuneração igual à taxa livre de risco (no caso a taxa Selic ou a taxa CDI). A proporção restante, no caso 50%, deverá ser alocada em ativos de risco; mais precisamente, na carteira de mercado (Ibovespa ou outro índice de mercado como, por exemplo, o IBrX), obedecendo às proporções de cada papel na sua composição.

ESTRATÉGIA DE HEDGE COM OPÇÕES
Uma estratégia simples de proteção pode ser utilizada quando se tem ações como Telemar ou Petrobras, de maior liquidez e fáceis de negociar, e existe a expectativa de queda de preços para esses papéis. O proprietário pode comprar opções de venda sobre essas ações. Para realizar essa estratégia deve-se vender o ativo (no caso TNLP4) à vista e comprar simultaneamente uma opção de compra sobre o mesmo ativo (TNLP4). A lógica é a seguinte: se o preço da ação realmente cair, você poderá recomprar o papel quando do vencimento do contrato de opções por um preço inferior, resguardando- LIVRO: se da perda que ocorreria caso você não tivesse vendido a ação por um preço superior. Por outro lado, caso a cotação da ação não caia, mas aumente durante aquele período, você poderá se beneficiar dessa alta, mesmo não tendo vendido a ação anteriormente, pois havia comprado uma opção de compra sobre a ação. Essa opção irá permitir que você não perca o ganho que seria obtido caso não tivesse vendido a ação.

Fonte: Bussola de Finanças

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